quinta-feira, 10 - outubro - 2024

Parque Estadual do Rio Preto

Criado em junho de 1994 pelo Decreto Estadual nº 35.611, de 1-6-1994, o Parque Estadual do Rio Preto ocupa uma área de 12.184,3255 ha (doze mil, cento e oitenta e quatro hectares, trinta e dois ares e cinquenta e cinco centiares) do Município de São Gonçalo do Rio Preto, na Serra do Espinhaço, e está a 14 km da cidade, cujo caminho até ele passa pela comunidade do Alecrim.

O parque “reúne as terras das antigas fazendas Boleiras, Alecrim e Curral. Nessas fazendas eram exploradas atividades de pecuária de corte, extração de sempre-vivas, garimpo e coleta de frutos silvestres” (IEF). A sua história “está ligada às lendas e mitos dessa antiga área de mineração. Na área, segundo relatos, se escondiam escravos fugidos que conheciam bem suas matas e serras.” (IEF)

Abriga “diversas nascentes, dentre as quais se destaca a do rio Preto, um dos mais importantes afluentes do Araçuaí, por sua vez afluente do Rio Jequitinhonha. Os recursos hídricos privilegiados favorecem a formação de cachoeiras, piscinas naturais, corredeiras, sumidouros, canion e praias fluviais com areias brancas.” (IEF)

“O Parque Estadual do Rio Preto foi o primeiro a receber o marco de referência da Estrada Real, que vai de Parati (RJ) até Diamantina.” (IEF)

Flora

A região do parque “é representada por tipos de vegetação característicos do cerrado. As formações vegetais predominantes são as campestres e savânicas, sendo também encontradas áreas com floresta estacional semidecidual. A formação predominante é a de cerrado (ou formações savânicas), incluindo árvores inclinadas, tortuosas, com ramificações irregulares e distorcidas, medindo de 3 a 6 m. Há também espécies menores, cuja altura média varia de 2 a 3 m. Existe ainda um terceiro tipo, o rupestre, cujas espécies têm altura média de 2 a 4 m e são encontradas entre afloramentos de rochas em meio a outros tipos de vegetação.” (EA)

“São inúmeras as espécies vegetais existentes na área, com destaque para o monjolo, pau pereira, candeia, sucupira, pau d´óleo, peroba, ipê, araticum, carvalho e várias espécies de sempre-vivas.” (IEF)

Fauna

Trabalhos de campo no parque “levantaram 276 espécies de vertebrados terrestres para a região de estudo, distribuídos em 49 espécies de mamíferos, 194 de aves e 33 de répteis. Várias dessas espécies são endêmicas. Enquanto as porções a Leste do Parque parecem contar com uma maior influência da floresta atlântica, por exemplo, as porções Norte e Sul apresentam faunas associadas aos biomas do cerrado e aos campos rupestres, respectivamente.” (EA)

Há “diversas espécies ameaçadas de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira, o tatu canastra e a jaguatirica.” (IEF)

Infraestrutura

O parque “dispõe de completa infraestrutura especialmente construída para receber os visitantes, técnicos, estudiosos e pesquisadores que anualmente ali comparecem – uns a lazer e outros a trabalho, estudos e produção de pesquisa científica.” (EA)

Dependências: portaria principal, centro de visitantes, alojamentos, área de camping e restaurante, além de dependências com fins administrativos (EA).

“O Centro de Visitantes possui um auditório para 70 pessoas, duas salas de reunião para 30 pessoas cada e uma sala para exposições.” (IEF)

“Os doze alojamentos podem abrigar até 52 pessoas e a área de camping comporta até 25 barracas e possui quiosques, churrasqueiras, lavatório de vasilhames, vestiários e fonte de água potável.” (IEF)

Atrativos

“Entre os atrativos turísticos, destacam-se as cachoeiras do Crioulo e da Sempre Viva, as pinturas rupestres e os mirantes naturais que permitem aos visitantes observar toda a área da Unidade e do entorno.” (IEF)

Atrativos e sua distância do centro de visitantes do parque (Antônio)

Poços

  • Poço de Areia – 2,1 km
  • Poço da Cabeceira e Poço da Pedra – 2,1 km
  • Poço do Veado – 2,4 km
  • Poço do Vau Bravo – 3,3 km
  • Poço Capão – 7,7 km

Mirantes

  • Mirante da Estrada Real – 2,1 km
  • Mirante do Monjolo – 2,7 km
  • Mirante da Água Fria – 2,8 km
  • Mirante da Pedra – 2,8 km
  • Mirante da Lapa – 3,8 km

Lapas

  • Lapa do Veado – 2,4 km
  • Lapa do Urubu – 2,7 km
  • Lapa do Tatu – 4 km
  • Lapa do Tropeiro – 5,8 km
  • Lapa das Piabas – 6,2 km

Cachoeiras

  • Cachoeira Vargem Grande – 2,7 km
  • Cachoeira do Vau da Éguas – 4,5 km
  • Cachoeira Sempre-Viva – 4,7 km
  • Cachoeira do Crioulo – 6,8 km

Vários

  • Prainha – 500 m
  • Forquilha – 2,5 km
  • Moinho de Pedra – 5,5 km
  • Corredeiras do Rio Preto – 7,1 km
  • Pico Dois Irmãos – 17,5 km

 

Visitação

O parque está aberto para visitação de terça-feira a domingo, das 7:00 às 17:00 h.

– Telefone para agendar visita: (38) 9.9976.5621.
– e-Mail para agendar visita: antonio.almeida@meioambiente.mg.gov.br.

Telefone da portaria do parque para informações

– (38) 9.9801.8188.

 

CONSULTAS E REFERÊNCIAS

Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais: www.almg.gov.br.

Empresa das Artes (EA). Guia de Turismo Ecológico: Parque Estadual do Rio Preto. São Paulo: Editare Editora Ltda., 2008.

IEF – Instituto Estadual de Florestas: www.ief.mg.gov.br.

Antônio Augusto Tonhão de Almeida, gerente do Parque Estadual do Rio Preto.

Sobre Diego Emanuel

Riopretano, poeta e programador. Acredita que o mundo melhor começa em nós mesmos, e que será construído com cada ser humano pensando o bem a qualquer outro – caminho para a felicidade individual -, com educação, trabalho que liberta e automação.